Apenas 5% das empresas entrevistadas disseram que tiveram aumento no volume de vendas no período que antecedeu o Dia das Crianças

Que o mar não está para peixe, isso todo mundo sabe. Mas a Sondagem de Vendas – Dia das Crianças 2015, realizada pelo Instituto Fecomércio em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT), mostrou que 52,7% das empresas afirmaram que as vendas foram iguais ao ano passado, 41,9% que diminuíram e apenas 5% disseram que obtiveram aumento no volume de suas vendas. Para a pesquisa foram entrevistadas 74 empresas de Palmas dos ramos de: brinquedos, vestuários, calçados e outros, em shoppings e no comércio de rua, entre os dias 13 e 15 de outubro.

Das empresas que disseram ter tido diminuição nas vendas este ano, 61,3% delas apontaram uma queda superior a 20%. Já da pequena parcela que afirmou ter ocorrido aumento nas vendas, metade (50%) afirmou que o aumento foi de 6 a 10% e a outra parcela, superior a 20%.

O cartão de crédito foi a forma mais escolhida (45,9%) pelos clientes na hora de pagar os presentes da criançada, ao contrário do que previu a pesquisa sobre a expectativa do consumo para o Dia das Crianças, que mostrava o dinheiro em espécie como a principal forma de pagamento apontada pelos consumidores. O valor médio, segundo os empresários, gasto com esses presentes foi de R$50,01 a R$ 100,00.

Na tentativa de incrementar suas vendas, cerca de 62% dos entrevistados realizaram algum tipo de promoção, sendo a mais usual (73,7%) o desconto especial para seus produtos nesse período. Mas nenhum investimento foi feito, não pelo menos em publicidade, a maioria disse que não fez nenhum tipo de investimento em propagandas ou peças publicitárias, contabilizando quase 60% do total dos entrevistados.

Estoque e contratações temporárias

Sobre o estoque de suas empresas, os empresários mostraram que a maioria manteve conforme o nível do mesmo período de 2014. Já com relação aos empregos temporários, 82,4% afirmaram não ter realizado nenhuma contratação. Dos 17,6% que disseram ter contratado, 69,2% tiveram de 1 a 2 funcionários temporários. Um dado importante é que 61,5% dos entrevistados disseram que costumam fazer contratações durante este período, o que não ocorreu neste ano.

(Camila Takahashi – Ascom Instituto Fecomércio Tocantins)