A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) registrou um índice de 90,8 pontos para volume e da receita nominal de vendas no comércio varejista do Tocantins, referente a abril deste ano. A pontuação é 7,7% menor que a percebida em março (98,4 pontos). Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados no dia 13 de junho.
Já para o comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, a variação mensal foi de -6,6%. A PMC é uma pesquisa por amostragem probabilística, realizada em todas as Unidades da Federação e tem como intuito produzir indicadores que permitam acompanhar o comportamento conjuntural dos principais segmentos do comércio varejista.
Brasil
Para o país, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mantém a expectativa de crescimento do comércio varejista para 2018. A previsão, revisada após os dados de abril da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), aponta alta de 5,0% no varejo ampliado.
De acordo com a PMC, o faturamento real dos dez segmentos que compõem o comércio varejista apresentou crescimento médio de 1,3% na comparação com o mês anterior, já descontados os efeitos sazonais. Essa foi a maior taxa mensal do indicador de volume de vendas no ano.
As vendas de veículos, motos, partes e peças (+36,5%) e de materiais de construção (+15,9%) impulsionaram o varejo em abril. Com o resultado, o comércio automotivo registrou a maior variação no volume ante o mesmo mês do ano anterior desde o início dos levantamentos no ano 2000. “Além da natural reação tendo como base um período altamente negativo para esse segmento, o recuo nas taxas de juros para esse tipo de financiamento, aliado a uma percepção mais clara quanto à reação do mercado de trabalho em abril, ajudou a explicar a inédita variação nas vendas”, completou Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da Confederação.
Segundo dados do Banco Central, a taxa média de juros no financiamento automotivo com recursos livres em abril (23,9% ao ano) era a menor desde janeiro de 2015 (23,8% ao ano). Já o mercado de trabalho formal registrou em abril o maior saldo entre admissões e desligamentos para esta época do ano (115 mil vagas) desde abril de 2014 (132 mil vagas).